quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Cuidados com o Intestino Neurogênico

      

 Diante de tantos relatos de famílias com problemas no trato do intestino neurogênico e consequentemente na evacuação, resolvemos abordar esse assunto e dar algumas dicas preciosas. Talvez o intestino neurogênico seja a sequela da mielomeningocele mais difícil de cuidar no dia a dia, pois requer um cuidado constante.

E o que podemos fazer para que as pessoas com intestino neurogênico criem rotina de evacuação e não acumulem as fezes?

Dicas importantes:

  •  A primeira dica é a mudança do habito alimentar, procurando fazer uso de alimentos ricos em fibra e aumentar a ingestão de líquidos (ÁGUA, chás e sucos). Sim, a ingestão de água é extremamente importante;

  • Quando há presença das fibras nas fezes, estas vão se tornar mais volumosas e menos ressecadas porque as fibras tem o poder de também absorver água. 

  • Os líquidos também ajudam a melhorar a função intestinal, pois as fezes vão se formando a medida que os líquidos vão sendo absorvidos no intestino, portanto, se ingerimos pequena quantidade de líquidos, as fezes ficarão muito endurecidas. Então, quanto mais líquidos e fibras forem ingeridos, eliminaremos menos fezes ressecadas.
A reeducação intestinal não se consegue em um pequeno período. É necessário disciplina e paciência.


Mas quais alimentos devo oferecer e consumir com frequência para favorecer a evacuação?



E quais alimentos devem ser evitados na dieta de pessoas com intestino neurogênico, principalmente o espático (tendem a prender/acumular as fezes)? 
Tem dúvidas ou sugestões? Manda uma email para apamba01@gmail.com!!!!

Educação física educa também para a inclusão


Educação física educa também para a inclusão


Projeto adaptação na aula de educação física com alunos que têm deficiência física
Projeto adaptação na aula de educação física com alunos que têm deficiência física


A inclusão de alunos com deficiência e a convivência entre as diferenças é o mote do projeto desenvolvido pelas secretarias da Educação e dos Direitos da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida. O projeto está presente em 18 escolas da rede municipal desde o ano passado.
Na Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Geny Rodrigues, a professora Priscila Cristine Ribeiro é a responsável pela nova forma de ensinar educação física e envolver na dinâmica das aulas o respeito às diferenças e às especificidades de cada corpo.
A iniciativa da Prefeitura foi batizada de Programa de Atividade Motora Adaptada (Proama) e, na sua concepção, contou com o auxílio da Faculdade de Educação Física (FEF) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), responsável também pela formação dos educadores da rede municipal.
Na prática, as aulas de educação física deixam de ser adaptadas para que possam atender a todos os alunos, com ou sem deficiência, de modo conjunto, no mesmo espaço e com as mesmas atividades.
Esse modelo busca evitar a ideia, bastante frequente até pouco tempo, de que as crianças com alguma limitação física ou motora deveriam ter atividades exclusivas.
O projeto, no ano passado, começou como teste em cinco escolas da rede e foi expandido em 2015. A proposta é que, até o final do ano que vem, esteja em 100% das escolas.
Metodologia
Desde a graduação em educação física, Priscila sempre se interessou pela temática da inclusão. Agora, com o projeto, viu uma possibilidade de criar novas metodologias de ensino para a disciplina.
Na Geny Rodrigues, há, atualmente, 11 crianças com deficiência, divididas nas turmas de 1° a 5° ano.
“É claro que, se eu estou, por exemplo, trabalhando uma atividade como pular corda, uma criança com deficiência física que anda de cadeiras de rodas não poderá pular. Mas aí entra a participação de outra forma: ela será a responsável por bater a corda para os outros. Eu fico de um lado, ela do outro. Essa é uma forma de incluir e mostrar que cada um tem um papel”, exemplifica a professora.
Para ela, os ganhos dos alunos, tenham ou não alguma deficiência, dizem respeito, principalmente, à interação e a socialização.
Priscila tem facilidade para trabalhar com a inclusão, pois, além do interesse pelo tema, trabalhou durante oito anos com educação física no Instituto Pró-Visão, que atende pessoas com deficiência visual em Campinas. “A educação física pode contribuir muito com o ganho motor, o equilíbrio e cooperação. Quando está associada à inclusão, o ganho só se expande”, acredita a educadora.
Na escola, no bairro São Bernardo, ela trabalha com alunos com os mais diversos tipos de deficiência e, para cada necessidade, a adaptação ocorre de uma forma, mas nunca os colocando para fora da atividade ou criando exercícios exclusivos. Os alunos que têm algum grau de transtorno do espectro autista, por exemplo, têm mais dificuldade de concentração e de foco.
“Então, quando a atividade envolve algum momento de espera ou permanência em fila, procuro colocá-los logo no começo. Assim, evitamos que eles se dispersem ou não queiram participar. A inclusão é isso: oferecer essas condições para as atividades de que todos, de alguma forma, podem participar”, explica.
Professora da área há 17 anos, Priscila acredita que não haja diferença em relação ao grau de dificuldade para o trabalho com alunos com ou sem deficiência. “Até por falta de informação e convivência, antigamente, se falava que seria muito difícil essa inclusão e esse trabalho com pessoas com deficiência. Mas hoje vejo que a dificuldade é a mesma. É preciso criar estratégias de ensino motivadoras, sempre”, conclui a educadora.
Origem
A secretária municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Campinas, Emanuelle Alckmin, explica que a proposta de fazer a parceria com a Secretaria de Educação para a formação dos professores nasceu de uma experiência própria. 
Unicamp capacita professores
A professora Priscila Ribeiro faz parte do grupo de 70 docentes de educação física da rede municipal que passaram, no ano passado, pela formação para o novo método de ensino da disciplina. A capacitação foi ministrada pelos professores Edison Duarte e Júlio Galvão, da Faculdade de Educação Física (FEF) da Unicamp.
Ambos são considerados referências nacionais em educação física inclusiva. Atualmente, há um curso de especialização na unidade sobre o assunto.
O projeto se configurou como uma forma de aproximar universidade e sociedade, já que, além dos dois docentes, estagiários de educação física de várias instituições de Ensino Superior de Campinas também auxiliam os educadores na escola. De acordo com a Prefeitura, os colégios também receberam materiais didáticos adaptados para as aulas.
A discussão sobre educação física inclusiva no Brasil começou nos anos 80, junto com o lançamento de uma série de normas e legislações sobre a educação especial.
Em 1987, o Conselho Federal de Educação apresentou sugestões de disciplinas destinas à temática nos cursos de licenciatura em educação física, que pouco a pouco foram sendo aprimoradas. Atualmente, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep), do Ministério da Educação (MEC), a maioria dos cursos superiores da área já inclui disciplinas com essa finalidade em suas grades curriculares.

Matéria publicada em: http://correio.rac.com.br/_conteudo/2015/10/especial/experiencia10/397133-educacao-fisica-educa-tambem-para-a-inclusao.html

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Deficiência e cidadania: lutas e conquistas


De acordo com o último Censo divulgado pelo IBGE, em 2010, existem no Brasil cerca de 45 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência. Organizadas em grupos ou de forma individual, elas estão cada vez mais empenhadas na luta por direitos essenciais: inclusão na escola e no mercado de trabalho, acessibilidade, saúde e acesso ao lazer e à cultura. Nessa jornada, a lei 7.853, aprovada em 24 de outubro de 1989, é um marco entre as conquistas do grupo.

“Era preciso fazer uma lei consistente para que as questões do deficiente no Brasil fossem tratadas com respeito, com dignidade”, explica uma das autoras da lei 7.853, Teresa Costa D'Amaral, superintendente do Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa com Deficiência (IBDD).


Avanços importantes ocorreram nos últimos 25 anos, como a incorporação da Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência da Organização das Nações Unidas (ONU), em 2006, o ordenamento jurídico brasileiro e a aprovação da chamada Lei de Cotas. Mas ainda há muito a ser feito, de acordo com a representante do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Rio de Janeiro (Comdef-Rio), Izabel Maior, fisiatra e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ):
“Muitos acreditam que uma pessoa com síndrome de Down, por exemplo, não é capaz de nada, precisa ser tutelada o tempo todo. Isso não é verdade."


O Caminhos da Reportagem foi a Curitiba, referência em acessibilidade. Arquiteto, urbanista e ex-prefeito do município, Jaime Lerner destaca que a consciência de que o deficiente precisa se locomover com autonomia foi um fator determinante nas adaptações do espaço urbano. "A ideia em Curitiba foi permitir total independência, de tal maneira que o cadeirante pudesse usar o sistema de transporte como qualquer outra pessoa”, conta.
O acesso adaptado e seguro nas cidades brasileiras para as pessoas com deficiência é uma batalha ainda em curso, longe de ser vencida, mas que ganhou uma importante aliada. Em 2013, a designer de moda Michele Simões criou o blog Guia do Viajante Cadeirante, com dicas para incentivar e facilitar as andanças de deficientes físicos como ela, além de compartilhar experiências.



Reportagem: Vera Barroso
Imagens: André Rodrigo
Auxiliar técnico: Alexandre Souza
Direção: Rafael Casé
Edição de texto: Renata Cabral
Editora-assistente e produtora: Carolina Pessôa
Roteiro: Márcio Parente
Produção executiva: Linei Lopes
Edição de imagens: Fábio Melo
Sonorização: Maurício Azevedo
Arte: Julia Costa

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Comemoração do Dia Mundial de Luta contra a Espinha Bífida

Comemoração do Dia Mundial de Luta contra a Espinha Bífida


No dia 25/10/2015 Vitória e Iolanda Vitória desfilaram esbanjando simpatia, alegria, beleza e superação. Nessa data é comemorado o Dia Mundial de Luta contra a Espinha Bífida. Ambas nasceram com essa má formação e mostraram que é possível superar as barreiras. 

Diagnóstico não é destino!!

Agradecemos a Hering Kids Salvador Norte Shopping pelo convite e principalmente a sensibilidade em colocar representando sua marca seus verdadeiros clientes. Crianças altas, baixas, magras, gordas, negras, brancas, com deficiência, cabelo liso, cabelo crespo... enfim crianças! Foi lindo ver toda a diversidade representada num desfile exuberante. 

Inclusão, nós acreditamos!



                                                                                          
   A representatividade é muito importante para incentivar a auto estima dessas crianças e mostrar aos demais que é possível incluir.                                                                           
Vitória


Obrigada a todos que participaram desse momento
#mielomeningocele #apamba #superacao #inclusao
                                                 
Iolanda Vitória



sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Tipos de intestino neurogênico

Tipos de intestino neurogênico

Intestino neurogênico reflexo (ou espástico) 

     Geralmente o intestino reflexivo é resultante de lesões altas na medula, no nível cervical (pescoço) ou torácico (tórax). Em que são interrompidas as mensagens entre o cólon e o cérebro que são retransmitidas pela medula espinhal. Abaixo da lesão, os reflexos intestinais continuam sendo controlados pela medula espinhal. Isto significa que embora não sinta necessidade de eliminar as fezes do intestino, ainda há a peristalse reflexa. A presença de fezes formadas no reto pode desencadear um reflexo de movimento intestinal sem aviso. Entre os movimentos intestinais, o esfíncter anal permanecerá fechado e o seu cólon responderá a uma estimulação retal digital e a medicações estimulantes com peristalse reflexa que expulsará as fezes para fora. 


Intestino neurogênico arreflexo (ou flácido) 



    Já no intestino arreflexivo ou também conhecido como intestino flácido geralmente é resultado de uma lesão na extremidade inferior, no final da medula espinhal (ao nível lombar ou sacral) ou nos ramos dos nervos que se dirigem para fora do intestino. Resultando em redução da peristalse e redução do controle reflexo do esfíncter anal. Nesta situação, o intestino não é controlado pelos reflexos vindos da medula espinhal. O paciente pode não sentir necessidade de eliminar as fezes, e o seu reto poderá esvaziar-se facilmente, por si mesmo. A localização da lesão medular tem muito a ver com o programa de educação intestinal que melhor se adaptará em cada caso. 

Tecnologia para incontinência urinária

Tecnologia para incontinência urinária

No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, 10 milhões de pessoas sofrem com esse problema.
Com foco em auxiliar pacientes que sofrem com quadro de incontinência urinária, a Medicone leva ao XXXV Congresso Brasileiro de Urologia seu lançamento: o Constritor Periuretral Inflável.  O produto é implantado internamente e oferece ao usuário a possibilidade de conter a urina sem o uso de dispositivos externos. “Desenvolvemos esse produto pensando no bem estar de diversos pacientes que sofrem com disfunção esfincteriana leve, moderada ou grave. Hoje, em nosso País, mais de 10 milhões de pessoas sofrem com esse quadro”, conta Rodrigo Perillo, CEO da Medicone, fabricante do produto.  O evento será realizado entre os dias 31 de outubro e 4 de novembro de 2015 no Centro de Convenções Sul América, no Rio de Janeiro.
O Constritor Periuretral Inflável – LC é implantado internamente no paciente em um procedimento simples. Após a inserção, o usuário não tem mais acesso ao dispositivo e não precisa fazer nenhum tipo de ativação ou manuseio para o funcionamento do implante. “O produto fará a contenção urinária de forma automática, dispensando métodos paliativos como fraldas, absorventes ou dispositivos externos”, continua Rodrigo.
O produto é composto em 100% por silicone, é biocompatível e atóxico. Sua fabricação é feita conforme as Boas Práticas de Fabricação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, ANVISA – RDS.

Fonte: http://conexaohomecare.com/tecnologia-para-incontinencia-urinaria/#comment-288

Participação da APAMBA no " Fashion Kids" Salvador Norte Shopping

A convite da Hering Kids Salvador Norte Shopping, Vitória e Iolanda desfilarão no Fashion Kids representando a loja.
Data melhor não haveria para a participação dessas pequenas, pois no dia 25/10 é comemorado o dia Mundial de Luta contra a Espinha Bífida!
Inclusão, sim é possível! 

Dia: 25/10
Horário: 17:00
Local: Praça de eventos do L1 - Salvador Norte Shopping


Dia 25/10 - Dia Mundial de Luta contra a Espinha Bífida

Outubro, mês de Conscientização da Espinha Bífida!

Dia 25/10 - Dia Mundial de Luta contra a Espinha Bífida. Entre nessa corrente você também!!!

#apamba #espinhabífida #spinabifida #hidrocefalia